E a vida continua na cidade. Depois de festas de fim de ano, férias de verão e carnaval, as coisas vão aos poucos voltando ao movimento caótico.
Minha forma de lidar com as confusões do dia a dia sempre foi a música, é só colocar os fones e embarcar em uma viagem de ideias e pensamentos tão livres, que nem parece real em meio a empurrões e calor de um ônibus cheio ou os barulhos de carro de uma rua movimentada.
Sendo assim, aqui vai a playlist da vez, a que tem me acompanhado e proporcionado pensamentos durante essa semana:
Todos os meses novas tendências são criadas, e lá vou eu pra mais um garimpo. Recentemente visitei a Renner e encontrei várias coisas legais. Escolhi desde jeans destroyed até vestido de lantejoula de festa. Curti bastante as opções de blusas tipo vestidos e camisas choker.
Além disso, a onda destroyed veio há bastante tempo e promete ficar, encontrei diversas peças nesse estilo e uma blusa (top!) que fotografei. Todas as peças escolhidas estão com preço e você pode ir lá garantir a sua!
A criação de filmes e séries distópicas se tornou uma tendência. Sempre abordando um futuro onde a exclusão social se torna um extremo e a sociedade é dividida entre bons e maus. Assim como é visto em filmes como Elysium, Divergente, Maze Runner ou Jogos Vorazes e agora na primeira série nacional original da Netflix: 3%.
A história se passa em algum lugar no Brasil, onde, agora devastado, possui a maior parte da população vivendo no Continente, um lugar miserável em que seus habitantes sofrem com a falta de recursos e a pobreza. Ao atingirem 20 anos de idade, possuem o direito de participarem do Processo, onde são submetidos a testes que irão decidir sua única chance de ir para o Maralto, um local com a promessa de uma vida perfeita. Porém, apenas 3% serão aceitos.
A série, criada por Pedro Aguilera e com direção geral de César Chalone, era, na verdade, uma web série em 2011. O episódio Piloto demonstrava uma ideia interessante mas que por não conseguir apoio, não teve continuidade. Apenas há pouco, surgiu novamente, com várias modificações.
Logo no início, a falta de naturalidade nos diálogos me incomodou. Principalmente por se tratar de uma produção brasileira, qualquer deslize nas falas é facilmente identificado. O problema se perpetua durante toda primeira temporada. Devido a isso, alguns personagens simplesmente não crescem e acabam pondo em risco a seriedade das cenas, que, muitas vezes, é salva pelas atrizes Vaneza Oliveira (Joana), Bianca Comparato (Michele) e o ator Rodolfo Valente (Rafael).
E, apesar de um pouco cansada de distopias que abordam os problemas de forma igual, 3% trouxe uma boa crítica e ao mesmo tempo, mais palpável, por se tratar de uma criação brasileira. Toca em pontos importantes como a pressão e todo processo de seleção para vestibulares e concursos públicos, que muitas vezes, são ineficientes e não avaliam a capacidade do candidato.
Paralelo a isso, algo que me chamou atenção positivamente na série, é a dualidade dos personagens. Ora julgamos certo personagem como o bonzinho, ora, o julgamos como o vilão. Além de todo suspense acerca do Maralto, que nos é passado apenas como o local ideal para se viver feliz, mas seria essa a verdade?
Além disso, nos traz o questionamento do que realmente é justiça e igualdade. Como definir quem é e quem não é merecedor? Como o sistema pode definir isso? Como agir de forma justa com todos?
Independentemente de problemas produtivos, e de roteiro, onde algumas informações são insuficientes ou perdidas, 3% representa um grande avanço no audiovisual brasileiro e possui uma história poderosa capaz de traçar bons caminhos.
A Black Friday já se tornou o dia mais esperado de novembro para aqueles que adoram comprar. A ideia é criar na terceira sexta do mês um dia cheio de super descontos.
É a época perfeita pra conseguir riscar vários itens da wishlist, e ainda aproveitar pra comprar os presentinhos de Natal por um preço mais acessível.
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Do dia 15 ao 25/11 você pode comprar suas bijus favoritas e com o menor preço! <3
Eu amo botas e amo ainda mais botas douradas e brilhantes. E o calçado já se tornou trend nos street style.
Nesse look, coloquei a bota que comprei na Renner, com calça jeans boyfriend e uma blusa soltinha. É um look fresco e perfeito pro verão. Apesar de simples fica super fashion com a bota dourada.
Adoro blazer! E adoro ainda mais o ar chiquinho que ele dá em um look mais despojado. É exatamente o que fiz nesse look. Misturei o meu amado short jeans de cintura alta com uma blusa soltinha e um tênis branco.
A minibag é uma das minhas favoritas e as bijus completaram o look.
PS: As bijus estão disponíveis na minha loja. Veja aqui.
A possibilidade de descobrir o futuro e se imaginar nele é sempre algo tentador. Talvez esta seja a razão para o grande sucesso entre filmes de ficção científica: mexer com nossas concepções e nos questionar.
É imaginar o futuro para conseguirmos modificar nossas concepções e erros no presente. Sendo assim, cada vez mais os filmes de ficção científica demonstram um futuro com escassez de recursos naturais, ainda mais desigualdades sociais, destruição e mortes.
Em 2035, James Cole aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar o mistério sobre um vírus que matou grande parte da população do mundo. Ao voltar é tomado como louco e tenta provar sua sanidade a médica Kathryn Railly, que é sua esperança para salvar o futuro. É um filme que me fez pensar sobre as atitudes negligentes da população acerca de temas de escassez de água, vírus perigosos, destruição da natureza e tudo que leva a nossa própria extinsão. É apenas em momentos estremos em que nos damos conta da realidade e pensamos como poderíamos ter feito diferente. Doze Macacos é perfeito para nos lembrar que devemos agir agora para que não nos arrependamos no futuro.
O filme se passa em um futuro no qual os seres humanos são criados geneticamente em laboratório com todas as preferências dos pais. As pessoas concebidas biologicamente são chamados de "inválidas". Vicent Freeman é um "inválido" que consegue um emprego numa corporação, mas vai precisar esconder, a qualquer custo, a sua verdadeira origem. Gattaca demonstra uma ficção não distante de se tornar uma realidade. Cada vez vemos mais avanços no campo da genética, que nos trás o questionamento: onde iremos parar? Podemos ter o poder de criar vidas perfeitas?
Depois de um experimento para impedir o aquecimento global falha, uma nova era do gelo toma conta do planeta terra. O pequeno grupo que sobreviveu agora vive a borda de um imenso trem chamado Snowpiecer. Os vagões do trem dividem as pessoas em classe sociais, onde os mais pobre encontram-se no último vagão, vivendo em condições extremamente precárias. O Expresso do Amanhã demonstra um determinismo extremo, que não está longe da nossa realidade atual. Dessa forma, os ricos não enxergam além de si próprios e os pobres não conseguem enxergar além da sua própria classe. Cria-se, assim, uma ideia maniqueísta da massa contra o sistema.
No filme, Jake Sully é selecionado para participar do programa Avatar, em que viaja para Pandora, um planeta distante em que se encontra diversas formas de vida desconhecidas. O local é lar dos Na'Vi, seres humanóides que possuem uma conexão muito forte com a natureza local. Jake encontra, então, Neytiri, uma Na'Vi que o serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena. Apesar das milhares de críticas que ouvi acerca dos diálogos rasos e clichês, Avatar me fez sim, pensar em algo importante: a natureza destrutiva e violenta do ser humano. Hoje, com todos os problemas de aquecimento global sempre ouvimos a buscar por um outro planeta semelhante a terra, já que ao invés de cuidarmos do que vivemos, passamos a procurar por outro para explorar. Avatar mostra como o ser humano se considera um gigante mesmo diante toda a imensidão da natureza e das forças externas.
O conceito de fast fashion é a moda rápida, de consumo e descarte rápido. Devido a isso, essas lojas estão sempre com novas tendências, acompanhando a moda recente.
Essa semana fui nas minhas duas fast fashion preferidas pra montar meus looks preferidos de cada uma.
Renner
A Renner é uma das minhas fast fashion preferidas. Sempre tem todas as tendências do momento. Dessa vez montei alguns looks com as peças que mais gostei na loja. Tem vestido, short, jaqueta bomber, cropped e calça boca de sino.
Forever 21
Desde que a Forever 21 chegou no Brasil se tornou uma das lojas mais visitadas. Sempre que passo no shopping passo por lá pra dar uma olhadinha nas peças. Nesses looks peguei minhas peças preferidas. Tem cropped, vestido longo, jardineira e kimono.
É viver
como todos? Casar, ter filhos, comprar sua própria casa, ter um carro e acordar
cedo para trabalhar?
Até onde o
conceito ser “normal” não manipula nossas vidas? Já que diariamente julgamos algum
acontecimento como normal ou anormal, verdadeiro ou falso.
Esses
questionamentos me vieram a cabeça enquanto via o filme Ilha do Medo (Shutter
Island) dirigido por Martin Scorsese. A obra conta a história de Teddy que
investiga o desaparecimento de uma paciente no Shutter Island Ashecliffe Hospital,
um manicômio localizado numa ilha. Lá descobre a realização de experiências
científicas com pacientes, como por exemplo a lobotomia e os testes com drogas.
A trama
do filme, principalmente pelo seu final, se abre para diversas interpretações. Se
Teddy era realmente um policial a investigar um desaparecimento ou um dos pacientes
do manicômio que fantasiou toda história como forma de fugir da sua própria realidade.
Paralelo a isso, algo me fez pensar ainda mais: o que é loucura?
Sendo um
filme baseado na filosofia foucaultiana sobre a loucura, demonstra uma das
maiores críticas do filósofo que era o tratamento de indivíduos para que
deixassem de ser diferentes, para que se encaixassem na sociedade e suas regras
ou fossem esquecidos.
É um fato a imposição de padrões de normalidade que devem ser seguidos por uma sociedade, onde
o medo da exclusão, um dos fatores que nos impede de pensar fora dessas regras.
Assim, a obediência e conformação nos mantém “salvos” na sociedade.
Ou seria essa nossa verdadeira
alienação...
Se
pensarmos então no individual, o que seria correto para mim, poderia ser totalmente
errado para outra pessoa. Porém, o que vivemos se distancia da importância do
pensamento individual, e sim, se baseia na ideia de universalidade. Os
indivíduos se afastam das suas particularidades e passam a buscar a aceitação.
Cria-se,
assim, um paradoxo, a loucura só existe graças a normalidade. E mais, só existe
pela impossibilidade de todos se encaixarem em um único molde pré-determinado
do que é correto moralmente.
Mas então
surge o questionamento: o que é realmente é a loucura? É sair das regras?
É viver de forma diferente, extravasar seus traumas mais profundos...
Determinar
alguém como louco não seria, então, o medo da diferença? O que se deve fazer? Deixá-los longe do alcance
de nossos olhos ou integrá-los?
No final
das contas, não somos todos loucos? E sendo assim, como poderíamos julgar
loucos?